Carrossel entra em sua reta final impressionando pela linearidade da trama. Iris Abravanel vem sendo extremamente feliz na condução da história, sempre inserindo elementos importantes e que só valorizam a produção. Foi de extrema importância a inclusão de um aluno cadeirante, o Tom, vivido por João Lucas Takaki, de nove anos, que é paraplégico na vida real. A abordagem foi humana, sem ser apelativa, e emocionou o público de qualquer idade. Aliás, essa característica de Carrossel é bem interessante. É óbvio que a novela é direcionada ao público mirim, mas irmãos mais velhos, pais e avós dessas crianças também se identificam com os dramas e aventuras dessa turminha.
O elenco se mantém afiadíssimo. Larissa Manoela (Maria Joaquina), Jean Paulo Campos (Cirilo), Maísa Silva (Valéria), Nicholas Torres (Jaime), Lucas Santos (Paulo),
Guilherme Seta (Davi), Léo Belmonte (Jorge), Ana Victória Zimmermann (Marcelina), Aysha Benelli (Laura), Gustavo Daneluz (Mário), Fernanda Concon (Alícia), Konstantino Atanassopulos (Adriano), Matheus Ueta (Kokimoto), Stefany Vaz (Carmen), Thomaz Costa (Daniel), Victória Diniz (Bibi) continuam fofíssimos e são muito talentosos. Entre o grupo adulto, Fábio Di Martino (Dr. Miguel), Fernando Benini (Firmino), Henrique Stroeter (Rafael),
Ilana Kaplan (Professora Matilde), Márcia de Oliveira (Graça), Déo Garcez (Sr. Morales) e Noemi Gerbelli (Diretora Olívia) também dão show. Já Gustavo Wabner (Professor Renê) e Lívia Andrade (Professora Suzana) são duas boas surpresas e também se saem bem. Carrossel tem uma equipe entrosada e que sabe o que está fazendo. E o sucesso conquistado não é mais do que puro merecimento.
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